Gimnospermas, Angiospermas

 Gimnospermas

 As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequoias e os ciprestes.

As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequoias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.


Florestas de coníferas de regiões temperadas são ricas em árvores do grupo das gimnospermas. No Brasil, destaca-se a Mata de Araucárias do Sul do país.

Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.

São também gimnospermas as Cycas, popularmente conhecidas como palmeira-de-ramos ou palmeira-de-sagu, comuns em alguns lugares do Brasil. O tronco também costuma ser espesso, a folha é parecida com a das palmeiras, porém, é muito mais rígida.



reprodução das gimnospermas ocorre independentemente da água, graças aos estróbilos.  Os grãos de pólen são levados para os estróbilos femininos principalmente pelo vento (anemofilia polinização pelo vento) e quando chega ao óvulo, o grão desenvolve o tubo polínico, que leva o gameta masculino até o gameta feminino.


Angiospermas



As angiospermas são plantas que se caracterizam por apresentar flor e fruto. Esse grupo vegetal é o que apresenta maior diversidade de espécies, sendo estimado um total de mais de 450.000 espécies diferentes. Entre exemplos de angiospermas, podemos citar: a roseira, a mangueira, o arrozeiro, o feijoeiro, a grama, os lírios, as orquídeas, o coqueiro, entre várias outras.

 As angiospermas são plantas vasculares (apresentam vasos condutores) com sementes que apresentam como característica mais marcante a presença de flores e frutos. O termo angiosperma vem do grego angeion, que significa urna, e sperma, que significa semente. Analisando seu nome, podemos concluir, portanto, que ele está relacionado a uma de suas características exclusivas: a presença de fruto envolvendo a semente.

Os frutos são formados a partir do desenvolvimento do ovário das flores após o processo de fecundação. Eles são importantes para o sucesso desse grupo de plantas, uma vez que atuam protegendo a semente e auxiliam na dispersão dessas estruturas.

 Ciclo de vida das angiospermas



 ciclo de vida das angiospermas é complexo, quando comparado ao de outros grupos vegetais. Iniciaremos esse ciclo pelo processo de polinização, ou seja, o momento em que ocorre a transferência do pólen produzido na antera para o estigma.

Quando grão de pólen é liberado na antera, ele possui uma célula vegetativa e uma célula geradora, a qual se divide e forma os dois gametas masculinos (núcleos espermáticos). A célula vegetativa será responsável pela formação do tubo polínico, que garantirá a transferência dos gametas até a parte feminina da flor.

O gametófito feminino maduro de uma angiosperma é chamado saco embrionário. Nele, são encontradas geralmente sete células, as quais possuem oito núcleos. Essas sete células são a oosfera (gameta feminino), duas sinérgides, três antípodas e uma célula central com dois núcleos.

O grão de pólen, ao chegar no estigma da flor, germina e produz o tubo polínico, que cresce pelo estilete até chegar no ovário, penetra no óvulo pela micrópila (abertura do óvulo) e encontra o saco embrionário.

No momento da fecundação, os dois gametas masculinos atuarão (dupla fecundação). Um une-se à oosfera, produzindo o embrião, e o outro une-se aos dois núcleos polares, formando o endosperma, uma estrutura triploide. Esse endosperma fornecerá nutrientes ao embrião durante o desenvolvimento.




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